segunda-feira, 21 de maio de 2012

Donkey Kong Country Returns

My bananas and my buddy, Diddy, they are gone! The Kremlings will pay! I'll hunt them down through every corner of my island, until I have every last banana from my hoard back! - Donkey Kong

          Escolhi fazer o review do jogo Donkey Kong Country Returns porque uma das postagens mais lidas do blog tem relação com os Kongs, já que é sobre toda a família Kong (clique aqui). Além disso, semana passada saiu a notícia que a Nintendo reduzirá o preço deste jogo, eba!!!!o/




          Ao contrário dos outros jogos da franquia Donkey Kong, este não foi feito pela empresa britânica Rare, mas foi desenvolvido pela Retro Studios e lançado em 21 de novembro de 2010. Porém, apesar do nome "returns" (retorno), a Retro afirmou que a intenção não era fazer uma continuação dos clássicos jogos lançados para Super Nintendo e Nintendo 64, mas resgatar os aspectos mais marcantes dos Kongs e fazer um jogo com eles, assim, se você espera que o jogo seja bem semelhante aos clássicos, ficará um pouco desanimado. Mas não se deixe abalar ainda porque é muito divertido, como veremos daqui em diante.
          Neste game, os personagens principais voltam a ser Donkey e Diddy, mas não pode mais alterná-los ao longo da fase, assim, quando um morre, tem que resgáta-lo nos clássicos barris. Além disso, Diddy ganhou uma espécie de foguetinho/jatinho (não sei qual nome usar!) que vai nas suas costas, assim ele tem a habilidade de voar por algum tempo, e também de ajudar o Donkey a saltar, e por último, e mais inovador com relação aos personagens, agora tem como dois jogadores jogarem o game junto (ao invés de alternarem entre si), na qual cada um controla um personagem. Mas, se você for jogar sozinho, apenas controlará o Donkey.  




          Neste jogo também preferiu-se manter a perspectiva tradicional, isto é, jogabilidade em 2D com gráficos tridimencionais, semelhante ao usado no New Super Mario Bros. E falando em gráficos, este não deixou a desejar, já que se abusou muito das cores, sombras e etc (neste jogo eu duvido que venha uma pessoa e fale: ahh o Wii tem gráfico feio!).
          Mas as principais inovações do game ficam por conta dos movimentos que se pode fazer com o Wii Remote: se você balança o controle com o Donkey, ele irá bater a mão no chão várias vezes e assim pode descobrir itens secretos, cair algumas bananas que estavam no alto ou ainda deixar os inimigos atordoados; mas se você abaixar e balançar o controle perto daquelas flores Dente-de-Leão, pode-se descobrir itens e etc. É realmente bem divertido, e foi um dos jogos que mais utilizei o movimento do controle. A única habilidade que senti falta foi aquela em que um macaco subia em cima do outro, e o de baixo o arremessava para lugares mais altos, lembram? Bom, este não tem.




          Com relação as fases e mundos, isto também se mantém bem semelhante aos clássicos, sendo que há oito mundos no total, cada um com suas características próprias e inimigos diferentes. Ao final, cada mundo tem um chefe, que neste jogo são todos da tribo Tik Tak, que roubou todas as bananas do estoque de Donkey, além de estar controlando todos os animais da selva.
          Dando mais ênfase nas fases, estas foram bem criativas e diferentes entre si, e é bem difícil enjoar. Ahh, e se você por acaso pensou que poderia ser fácil porque parece um jogo mais infantil e tal, grande engano!!! As fases são muito difíceis, e ao longo dos mundos acabei me acostumando a perder 50 vidas em apenas uma parte de uma fase (ainda bem que ainda dá para salvar a fase no meio). Mas calma, pois para quem não tem muita persistência e nem vontade de ficar horas na mesma fase, tem como passar com o super guide, que neste game é tipo um porquinho que passa a fase para você (não me pergunte o porquê de ser um porquinho hehe).




          E quanto a trilha-sonora? Todas as músicas clássicas estão presentes, e o remake destas ficou muito bom. Também incluiram músicas novas, que ao meu ver passaram despercebidas por serem bem comuns.
         Para finalizar, há a aparição dos clássicos amigos dos Kongs, como o rinoceronte Rambi e o papagaio Squawks, que ao meu ver, além de aparecerem bem pouco, também faltou ser algo mais importante, pois antigamente era comum você se transformar nestes animais e etc.
         Mas e aí? Vale a pena comprar o jogo? Sim, vale muito a pena pois é um jogo que vai te dar horas de diversão (e um pouco de estresse pela dificuldade também haha). No entanto, como já foi dito, não espere algo muito semelhante aos clássicos, pois a minha maior crítica negativa ao DK Country Returns é que ele ficou muito mais infantil. Toda a família Kong parece estar mais boba, álém disso, a palheta de cores está muito mais forte e brilhante para este game, deixando novamente com um aspecto mais feliz e infantil, bem diferente daquele ar que os antigos DK traziam, de ser algo bem misterioso. Além disso, entre as fases mais indispensáveis no DK eram as fases em baixo da água; bom, neste DK Returns não tem, uma pena...


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