segunda-feira, 29 de abril de 2013

Minha história de amor com os games XD

Hello guys, got anything worth saving?- Candy Kong
 
 
Esta postagem vai contar minha história com os games, mas algo bem mais prolongado do que está escrito lá na parte de "Equipe", pois acho que seria bacana se os nosso leitores nos conhecessem mais (e nós também vocês!).
 
Conheci meu primeiro e querido video-game, o Super Nintendo, no início da década de 1990, quando tinha cinco anos. Vi pela primeira vez um console na minha vida quando vi meu primo jogando no Snes, em uma casa de jogos que tinha muitas televisões, diferentes consoles, games e que você pagava por hora para usar (tipo aquelas lojas de jogos que têm no shopping, mas bem mais primitivo e super comum em qualquer esquina).
Entre todos os jogos ali, não teve jeito mas Donkey Kong (que por sinal eu não sabia falar o nome em inglês então falava "jogo do macaquinho") conquistou meu coração de vez (a fase que vi foi a segunda, da floresta à noite e com chuva), esta aqui:


Depois de ficar impressionada, ganhei finalmente o Snes no Natal e joguei MUITO. Alugava vários e vários games na locadora, que era do lado da minha casa (que perigo). Joguei games épicos como Mario All Stars, uma penca de Bomberman (vários em japonês), Street Fighter, Megaman, Mortal Kombat, Top Gear, Sunset Riders, Final Fight, Super Mario World 1 e 2, Power Rangers, Ninjawarriors, vários do Mickey, Alladin, o mega difícil do Rei Leão... Ahh, e também joguei coisa ruim como o jogo da Barbie que só tinha quatro fases (mas confesso que gostava na época porque dava para maquiar a boneca, coisa de menina) e o jogo do filme Esqueceram de Mim (é...faz tempo que adaptação de filmes são ruins nos games).

O engraçado é que, para onde eu ia eu levava meu video-game para jogar com amigos e parentes. E isso era o maior acontecimento para mim, pois passávamos horas e mais horas em frente a uma televisão, passando o controle para cada vez um jogar e tentar zerar o jogo. Assim, ao contrário do que muita gente pensa por aí, pelo video-game eu aprendi o que era companheirismo e a ter paciência com os outros, pois era difícil esperar até sua vez às vezes.
 
Meu Snes, eu e meu tio em uma das minhas viagens, levando o console junto, é claro!
 
O tempo foi passando, novos consoles foram sendo lançados, a escola começou a ficar bem mais difícil, especialmente com a porcaria da matemática e suas funções malucas. Assim, preferia guardar meu Snes e só ligá-lo durante as férias. Por algum motivo que eu não entendo muito bem, nunca tive vontade de me atualizar nos games, de comprar um console novo. Para mim, o Snes e os games que eu tinha eram suficientes.

Isto foi assim até meus 15~16 anos, quando vários amigos começaram a jogar Ragnarok Online, The Sims ficou extremamente famoso, conheci uns games na casa de uma amiga e, finalmente, resolvi embarcar no mundo de jogos para PC. Quanto ao meu primeiro MMORPG, posso dizer que absolutamente odiei! Um dia baixei o conteúdo do jogo daqueles CDs que a Level Up distribuía em eventos de anime. Pois bem, criei minha arqueira bonitinha de cabelo lilás e fui jogar sem ajuda de ninguém e fiquei COMPLETAMENTE PERDIDA! Estava acostumada com esquema de fases, o jogo não tinha isso e era meio que 3D!



Pensa eu uma pessoa completamente perdida...esta era eu jogando Ragnarok!
 
Eu fiquei tão perdida que ao invés de clicar com o mouse uma vez no lugar que queria que a personagem fosse, eu clicava o tempo todo cada passinho que ela dava! Além disso, eu não entendia nada sobre mapas, do porquê que eu tinha que matar os bichinhos, sobre classe ou qualquer coisa, e para piorar ainda, chegou um personagem aleatório de outro gamer que depois de me ajudar um pouco, perguntou se eu queria namorar com ele, e eu: Como assim???? Que p*rra é essa??? Foi catastrófico. Mas eu não desisti! Meus próximos passos foram baixar The Sims piratão (que feio!), que achei genial; depois comprei Roller Coaster, que me diverti horrores, além disso, joguei pela primeira vez games destinados a um público mais adulto na casa de uma amiga (os jogos eram do irmão): GTA San Andreas e Need for Speed.

Após isso, comprei meu segundo console aos 16 anos, o PlayStation, usado, quando o dois já havia sido lançado a um tempinho, e não sei porque mas não consegui curtir de jeito nenhum. Não sei se é porque eu era muito fã de jogar sozinha, se eram os jogos que eram sérios de mais... ou se simplesmente foi falta de vontade minha em dar chance a mais jogos e ao PS1....e bem, o console ficou encostado por vários anos até eu dar um fim nele ano passado haha.

Minha vida gamer só foi melhorar e dar um belo de um upgrade quando eu tinha uns 18 anos e enfiei na cabeça que queria porque queria poder jogar The Sims 2, mas meu PC era uma grande porcaria e não rodava nem Paciência direito haha. Troquei TODAS as peças e deixei bem claro para o cara que queria o PC para rodar GAMES no estilo THE SIMS. Como bom vendedor, o cara me garantiu que iria funcionar, só que não. Fiquei muito fula por ter gastado dinheiro fora, mas consegui fazer um novo upgrade (obrigada paitrocínio!) e finalmente joguei o game que tanto adorava (mas fiquei  pobre porque haja dinheiro para tanta expansão).

 
Junto disso, conheci e comecei a namorar o Guilherme, o mega viciado em games (no bom sentido haha) que meio que me atualizou para o "mundo contemporâneo dos jogos". Ele me deu vários jogos, me vendeu placas 3D antigas dele (mas ótimas) para eu ter um PC bom, jogávamos por muitas horas online games como Age of Empires, e finalmente me explicou o que era aquela coisa esquisitíssima de MMORPG. Comecei a jogar 9Dragons (que por sinal eu nem conseguia dormir 8 horas por dia porque ficava ansiosa para jogar, e é sério!), depois foram: Perfect World, World of Warcraft e por aí vai.

E finalmente após 15 anos, comprei um console novo da Nintendo, o Wii; mas claro, sem deixar de jogar no PC, que na verdade é o que mais uso para jogar atualmente, comprando os jogos através do Steam. E esta é a minha história "gamística", e ahhh que nostalgia? Mas, por que será que eu parei no tempo ao invés de ir comprando os novos video-games, estranho.... (nunca vou entender... )
 
 
 

3 comentários:

  1. legal, lais! esse era mais o tipo de post que eu esperava quando você fez o blog. :~
    eu também cresci com os video games, acredito que tenhamos o privilégio de ser ser a primeira geração aqui no brasil e acompanhar tudo desde o começo. :3
    e eu também não invisto mais em consoles, acho que com o pc eles estão se tornando cada vez menos desnecessários... uma das coisas que andam sendo discutidas é que próximo ps tenta fazer exatamente o que um computador faz. tenho a impressão que a tv e a exclusividade de jogos não vai manter as pessoas por muito tempo presas aos video games... :( pelo menos não me mantém.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Seu comentário foi interessante, pois eu fiquei com receio de publicar esta postagem por achar bem mais pessoal que todas as outras. Sim, eu me acho muito privilegiaa de ter visto esta área se desevolver sabe? Ver gráficos mais bonitos, tomar um susto com o uso de 3D haha e todas as novas possibilidades que foram surgindo e que eram imagináveis quando eu era criança.
      O console é uma coisa que eu não vejo sua existência realmente necessária daqui uns 10 anos~15 anos, os de mão então morrem em menos de 5, já que há celulares cada vez mais sofisticados e tablets tbm.

      Excluir
  2. não concordo com vocês sobre os computadores tomarem completamente o lugar dos consoles, por ser uma previsão, tanto eu quanto vocês podemos estar erradas haha Mas na minha opinião, os consoles se transformaram numa central de entretenimento, uma super televisão interativa, algo que fica na sala de estar... O computador ainda é aquela coisa pessoal, mais difícil de ficar na sala, colocar um sensor de movimento e convidar os amigos pra jogar!

    ResponderExcluir

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...