quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Planetside 2

Use it... we'll find you. We'll find your family. We'll hunt you down - John Smedley sobre cheaters

 
          Joguei Battlefield: Bad Company 2 por mais de 100 horas ( acho que BEEEM mais ) junto com a Lais, e depois disso não consegui encontrar outro shooter que conseguisse unir infantaria, veículos e estratégia de uma forma interessante. Red Orchestra 2 tinha tanques sensacionais, com visão interna e troca de assentos em tempo real ( você via seu personagem mudando de posição dentro do veículo ), mas os mapas não eram muito grandes, e os próprios veículos eram limitados em quantidade. Continuei procurando, procurando e procurando, até que apareceu Planetside 2.

 
 
 
          Já ouço falar do primeiro Planetside a muito tempo, principalmente naquelas listas de melhores MMOs, mais revolucionários e outros adjetivos, mas nunca me interessei, achava que não era pra mim. Grande engano ( pelo menos em relação ao 2 ).
          No começo o jogo é uma confusão. Você aparece no meio de um combate imenso e morre cruelmente, então aparece um mapa complicado cheio de lugares diferentes para o seu spawn e sua cara vira uma interrogação enorme. Mas, inícios humilhantes a parte, o jogo é bem intuitivo, e toda aquela confusão vira ordem rapidamente na sua cabeça depois de algumas tentativas.

 
 
 
          Pra ter uma idéia da escala das coisas, no screenshot acima é possível ver 3 bases. Todas a uma distância bem grande uma da outra, interligadas por estradas, e cheias de obstáculos naturais no caminho, como florestas, montanhas, crateras, desfiladeiros, etc. Para aumentar ainda mais a sensação de "mundo real", existem 3 continentes: um árido, um temperado e um nevado, cada um representando o "lar" de cada uma das três facções.
          A mecânica da guerra por território é bem simples. Para capturar as bases pequenas, é só ficar próximo a um tipo de computador no centro da base e esperar a barra de captura inimiga esvaziar e a do seu time encher. Já para as bases grandes ( e bota grande nisso ), você pode tentar invadir por ar, pulando assim os portais de acesso terrestre, ou, se a defesa for razoável, destruir os geradores que criam os portais e assim abrir passagem para os blindados e o resto da infantaria do seu time.

 
 
 
          Tudo isso é demonstrado no mapa de forma bem simples e dinâmica, te dando idéia de onde sua classe/veículo é necessária. E por falar em classe/veículo, essa é uma outra parte interessante do game.
          Existem as classes básicas, com funções já conhecidas de outros shooters, que são: Infiltrator, Light Assault, Combat Medic, Engineer e Heavy Assault, e uma novidade interessante, o MAX; a grande e poderosa armadura mecânica robótica super intimidante.
          A classe MAX custa recursos ( você possui três tipos, usados para infantaria, veículos terrestres e veículos aéreos ), diferente das classes comuns que só usam eles para comprar acessórios especiais, como granadas. o MAX não pode pilotar veículos, é lento, grande e pesado, mas tem a capacidade de carregar armas anti-aéreas e anti-tanque ( uma em cada mão ), possui muito mais defesa, e ao contrário das outras classes, não é curado por médicos, mas sim pelos engenheiros ( já que é uma armadura mecânica ).

 
 
 
          Os veículos são outra parte que merece atenção em Planetside 2. As opções variam desde um pequeno quadriciclo para uma pessoa, bem barato, rápido e confiável, até tanques ( com versões para 1 e 2 pessoas ), carros de transporte, caças, bombardeiros e naves de transporte. Os veículos de combate não saem do básico, apesar das várias habilidades diferentes; o legal mesmo são os veículos de transporte. Com um pequeno upgrade, o "Sunderer", que tem capacidade para 12 passageiros, pode se tornar uma base móvel, transformando-se num spawnpoint para seus aliados ( que pode ser defendido por seus dois turrets ). Tem também o Galaxy, que não vira spawnpoint, mas tem também 12 assentos, com 4 turrets, e pode voar direto ao ponto de combate ( e é uma bela e gigante nave barulhenta ).
          O sistema de cash é o Station Cash da SOE ( Sony Online Entertainment ), em que você pode comprar upgrades comuns ( que de outra forma seriam comprados com os certs que você ganha durante o jogo ), boosts ( ganhar mais experiência, etc. ) ou upgrades estéticos ( coloquei uma diabinha vermelha nos meus veículos >=B ). Da também pra ter um tipo de "assinatura mensal" como nos MMOs comuns, que te dá vários bónus ( o que eu acho um pouco de exagero, pois ter a possibilidade de mensalidade junto com itens pagos é meio extorsão ).

 
Clique nas imagens para ampliar 
 
 
--------------------Conclusão--------------------
 
 
          O jogo coloca um pouco de novidade no mundo dos shooters ( o que era função de Battlefield, até resolverem só repetir a mesma fórmula ) e possui um sistema exageradamente equilibrado para um jogo free to play ( ta cheio de jogo gratuito tentando te forçar a gastar centenas de dólares das formas mais absurdas possíveis ). Tecnicamente é muito bom, com gráficos sensacionais ( lembrando que existem aproximadamente 2 mil jogadores em cada continente ), efeitos sonoros bem produzidos ( apesar de se tornar repetitivo às vezes ) e uma jogabilidade bem viciante. A capacidade de personalização de veículos e equipamentos também é legal, além da postura do presidente da SOE ( John Smedley ), que já declarou publicamente ser um "caçador de cheaters", a praga de todo jogo gratuito.
          Agora baixe Planetside 2, faça o teste, e deixe sua opinião!
 
 


2 comentários:

  1. Esse jogo é muito fera... Mas uma vez entrei nele e estava vazio sem ninguém kkk

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Ah, ai depende do continente que você está. Geralmente as pessoas se organizam e lutam no mesmo lugar, principalmente em Indar, onde todo mundo gosta de lutar em The Crown ( uma cratera gigante ).

      Excluir

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...