domingo, 23 de setembro de 2012

Livro: Video Game Arte

Nas duas últimas décadas jogadores do mundo inteiro têm absorvido, vivenciado e admirado arte, apaixonando-se por ela sem saber -  Arthur Bobany



       O livro Video Game Arte, de 2008, do autor brasileiro Arthur Bobany sempre me chamou muita atenção, já que possui uma proposta bem interessante ao levantar a discussão do entendimento dos games como forma de arte. Atrás do livro, a sinopse me pareceu muito interessante também: 

        “Talvez seja o fato de os games terem sua origem como um passatempo, uma brincadeira para adolescentes, que nos cause estranheza. Por isso, relutamos em aceitá-los como forma de arte institucionalizada. De fato, os games possuem uma singularidade na sua interatividade, pois passamos de meros espectadores a agentes ativos dentro da obra. É a interatividade que faz formas de arte tradicionais, quando retratadas dentro de um game, sofrerem alterações na maneira que são acessadas e interpretadas”.

Mas me decepcionou já com a primeira frase do livro: " Para qualquer jogador de videogame seria absurda a idéia de viver num mundo sem arte". Seria isso mesmo? Será que um jogador de Call of Duty se sentiria infeliz se não houvesse nenhum tipo de arte ? Eu tenho certeza que não.


            Seguindo com  a leitura do livro, o autor  na apresentação e introdução revela que o video game é uma forma de arte ( e ainda empregam centenas de artistas, como desenhistas, designers, modeladores...), porém é diferenciada de qualquer outra arte  sobretudo pela sua interatividade, na qual você assume o papel das suas ações. Também define qualquer tipo de arte segundo os seis passos para a criação de uma obra arte, segundo MacCloud: a idéia/objetivo, a forma, o idioma, a estrutura, a habilidade e a superfície. 
          Contudo, ao invés do autor do livro explicar a relação de todos estes passos com os games, ele apenas aponta que a superfície seria o detalhamento técnico-visual de um jogo, no qual, segundo Boobany, este detalhismo é uma poderosa ferramenta na mão de um artista.
          Aponta também que muitos críticos falariam que video game não é arte porque os desenvolvedores dos games devem adequar aos objetivos segundo suas subsidiárias, mas de acordo com o autor, isto não tem problema algum porque estes são produtos de consumo de massa, e sua qualidade artística está intimamente ligada ao seu sucesso de vendas, mas aqui eu penso, será mesmo que tudo que é popular tem uma qualidade melhor?
          O autor também aponta que um game para ser arte, deve seguir esta seguinte estrutura:
  1. Tem que haver o desejo de ser aceito, seguindo os seis passos de McClound;
  2. Tem de ser visualmente elaborado e realizado com conhecimento e habilidade adequados em um gênero e assunto adequado (Mas qual seria esse assunto adequado? Pois é, o autor não fala);
  3. E por fim, e o mais importante, deve evocar impulsos, filosofias ou sentimentos que configurem o "teor" da obra artística criada;
          O autor continua relacionando o video game com a arte fazendo uma breve comparação com o cinema, que é uma arte já institucionalizada e se aproxima mais da arte dos games por ser uma expressão moderna ligada ao entretenimento, porém o autor não menciona que não são todos os filmes que podem ser considerados uma obra de arte; na verdade, seria esta uma grande minoria. Também assume que os jogos estão a frente da indústria do cinema graças ao seu poderio econômico mas também pela qualidade das suas produções artísticas (roteiro, animações...) ou ainda outras atividade que são  únicas à indústria, como a criação apenas de cenários e fases (level design) ou ainda a criação de personagens (character design).

         Posto todos estes argumentos, o autor visa desconstruir os jogos para analisar e conceituar a criação dos games, desta forma, cada capítulo será um descrição de como é feito ou concebido detalhes dos jogos: o primeiro capítulo é sobre os vários tipos de protagonistas: aquele que a gente sabe o nome e a história do mesmo, como o Mario, ou o "herói mundado mascarado", que não tem nome e nem se sabe o rosto, comum em jogos de tiro como Battlefield, etc; o segundo capítulo falará sobre a concepção dos vários tipos de cenário, considerados um elemento importante para dar suporte à narrativa, como os cenários de fantasia ou medievais (The Elder Scrolls), ou ainda os de uma dimensão alternativa, como pode ser considerado o cenário de um inferno, entre outros. 
        O terceiro capitulo falará sobre inimigos e aliados, e mais uma vez, como se dá a criação deles (roupas, skins...) e por último, o quarto capítulo é sobre gênero e inovação, que falará sobre algumas categorias de jogos (RPG, tiro, luta) e ainda os que foram inovadores quando foram criados, como Doom e Diablo II.
          Durante toda a leitura destes capítulos, mesmo o autor utilizando uma linguagem extremamente simples, torna-se bem tediosa pois não há um aprofundamento de nada, e se você já jogou vários jogos na sua vida, saberá tudo, ou quase tudo, que ele escreveu no livro (ou você não sabe que há aliados, inimigos menores durante as fases e ao final um chefão?). Além disso, haverá pouquíssimas vezes em que falará de arte novamente ou fará comparações; o autor só retornará ao assunto, que deveria ser a maior discussão do seu livro, na conclusão na qual assumirá que todos os jogos provocam sentimentos e nos satisfazem, então qualquer um seria considerado uma obra de arte, e termina com a seguinte frase: "Estamos na iminência de uma grande revolução da arte interativa. Esta revolução está acontecendo agora, a nova geração sabe disso, e aprecia a arte".

          Acredito que o maior problema do autor neste livro foi não tomar cuidado com o uso da palavra arte e com as várias teorias que cercam este tema e tentam decifrar ao certo o que seria a arte. Ao meu ver, o autor acredita que se tem produção de desenhos e modelagem, já se pode considerar que qualquer game é arte, o que não é verdade. Os jogos que mais se aproximam de arte seriam os indies, que trazem muitas vezes aspectos filosóficos que nos faz refletir (Braid), no entanto, o autor nem chega a focar em jogos menores e independentes.
          Além disso, em cada capítulo há pelo menos um erro ortográfico e  o vocabulário é cheio de repetições de palavras, fazendo com que se diminua a credibilidade do livro. Há também falta de referências bibliográficas e embasamento em praticamente tudo, e além disso, todas as informações são tratadas de maneira extremamente superficiais.

       Na próxima postagem, o Guilherme, que faz faculdade de Artes Visuais e tem muito mais conhecimento de arte do que eu, fará uma maior discussão em torno desse tema: será o video game uma forma de arte? Aguardem!



10 comentários:

  1. nossa, me pareceu um tema com potencial, mas pessimamente desenvolvido então. :/

    não achei nada oficial, mas tem muitos sites que consideram 11 artes e o video game está incluso (pessoalmente não vejo nenhum motivo pra não considerar também). o que acontece é que há tanto os de qualidade boa e ruim. assim como funk é música, que é considerada uma arte. não é a excelência do produto final que separa a arte de algo que não é e sim o processo criativo/técnica que envolve. um jogo por mais que tenha que ser programado, ainda terá que ter alguém para criar os personagens, cenários, música, etc.

    eu só acho que hoje em dia confunde-se demais o design com arte... e isso sempre vai ser um debate infinito, porque não há definição objetiva. :/

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    1. O problema que faltou o cara mais conhecimento em arte e saber relacionar isso com video-game. Ele não falou nada sobre a história do cinema, fotografia, ou sobre como a arte nova era rejeitada no início, vide o expressionismo na qual o artista mais famoso é Van Gogh, algo que seria bem interessante para o tema do livro.

      Eu realmente acredito que o video-game é arte, mas não que todos os títulos lançados sejam. Mas este é o meu ponto de vista. Se o autor tivesse se aprofundado no tema e dado embasamento, talvez me convenceria que todos sejam arte por causa do processo criativo, mas não.

      É, design definitivamente não é arte XD.

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  2. Arte X Produto... :3

    Uma arte não pode ser um produto, ou um determinado produto não é arte por não ser bom o suficiente?

    Mas e ai no geral? Recomenda o livro?

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    1. Desculpa a demora em responder >.<!

      Acredito que uma arte pode se produto sim, agora se é bom o suficiente, isso depende e vc^^

      Não recomendo não viu, achei superficial de mais :(

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  3. Ok, darei meus dois cents na questão:

    "Mas me decepcionou já com a primeira frase do livro: " Para qualquer jogador de videogame seria absurda a idéia de viver num mundo sem arte". Seria isso mesmo? Será que um jogador de Call of Duty se sentiria infeliz se não houvesse nenhum tipo de arte ? Eu tenho certeza que não."

    OI? Simplismo imbecil, no mínimo. Se basear num estereótipo de jogador de COD pra afirmar se eles se importariam ou não com falta de arte? Como se jogar coisas ~inteligentes~ te fizessem melhor do que jogar FPS. Além do que, a definição de arte é extremamente abrangente e difícil de definir: você pode estar falando tanto de vasos gregos antigos quanto a presença visual artística nas mídias (desde banners de propaganda até pinturas urbanas nas paredes). Se formos pensar na segunda opção, então não, seria impossível viver sem, já que estamos afundados em um mundo extremamente visual. Independentemente do perfil do jogador e seu nível de interesse por história da arte e afins.

    "porém o autor não menciona que não são todos os filmes que podem ser considerados uma obra de arte; na verdade, seria esta uma grande minoria"

    Música também pode ser chamado de arte e isso não quer dizer que TODAS as músicas são "arte". Mesma coisa com literatura. O formato da mídia é que pode ser chamado como arte - além de ter o próprio potencial de expressar o conceito mais engessado de "arte" (aka coisas consideradas tocantes, belas, "artísticas", que provocam efeito emocional/reflexivo/filosófico/metafórico etc etc). É bem subjetivo.

    "durante toda a leitura destes capítulos, mesmo o autor utilizando uma linguagem extremamente simples, torna-se bem tediosa pois não há um aprofundamento de nada, e se você já jogou vários jogos na sua vida, saberá tudo, ou quase tudo, que ele escreveu no livro (ou você não sabe que há aliados, inimigos menores durante as fases e ao final um chefão?)"

    Acho que é meio óbvio reparar que o livro não foi feito exclusivamente pra quem já tem experiência suficiente com videogames e nem tinha a pretensão de se aprofundar muito, mas dar uma visão geral da estrutura básica dos elementos mais típicos dentro de um jogo. A sua linguagem mais "didática" (não só nos pontos abordados em cada capítulo como também no glossário) existe pra tentar abocanhar um público maior (não tenho certeza, mas imagino que havia bem menos livros em português sobre jogos na época do lançamento do que agora), especialmente aqueles que enxergam jogos como brinquedos e nada mais. Assim como você, a maioria das coisas abordadas do livro eu também já sabia, já um detalhe ou outro era algum detalhe que passou despercebido.

    "Os jogos que mais se aproximam de arte seriam os indies, que trazem muitas vezes aspectos filosóficos que nos faz refletir (Braid), no entanto, o autor nem chega a focar em jogos menores e independentes."

    Quantos indies eram razoavelmente conhecidos em 2007? Braid nem existia na época que o livro foi escrito.

    "Além disso, em cada capítulo há pelo menos um erro ortográfico e o vocabulário é cheio de repetições de palavras, fazendo com que se diminua a credibilidade do livro"

    O que eu mais reparei durante a leitura nem foi isso, mas o uso de vírgulas em contextos "inapropriados" e falta delas quando parecia melhor conveniente. Também não havia um padrão ao descrever os títulos de jogos; alguns apareciam entre aspas e outros só tinham a primeira palavra iniciada com letra maiúscula.

    "há também falta de referências bibliográficas e embasamento em praticamente tudo"

    O autor explica o porquê nos comentários desse texto http://tupinihon.wordpress.com/2008/01/26/videogame-arte-video-game-art mais especificamente o trecho que ele diz "Infelizmente, a bibliografia e as inúmeras citações foram cortadas durante a revisão, para a redução do número de páginas". Se quiser leia o post inteiro e os comentários, poderá ser esclarecedor pra você.

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    1. Olá. Antes de responder seu comentário, gostaria que tivesse em mente o fato de que opiniões existem aos milhares no mundo. Arrisco dizer que nenhum ser humano que já existiu tenha tido opinião identica a outro, logo, você não precisava nos hostilizar com "Oi? simplismo imbecil", não é?

      Quando dizemos que jogadores de Call of Duty não sentiriam falta de arte, fazemos referencia a arte teórica, já que o estereotipado jogador de FPS médio não estuda arte, ( essa materia nas escolas publicas brasileiras é, quase sempre, quando existente, superficial ). Alem disso, essa é a nossa visão do que é arte, e mais do que tudo, arte só é arte se a pessoa que a experiencie concorde que é.

      Acho estranho você dizer que jogar coisas ~inteligentes~ não te faz melhor do que jogar um FPS. Eu jogo coisas inteligentes, e jogo Battlefield 3, World of Tanks e muitos outros games do tipo. A experiencia que eu tenho ao jogar um jogo ~inteligente~ sempre será diferente, e muitas vezes me tornará até mesmo uma pessoa melhor, já que aguça minha sensibilidade, me faz pensar e me da pontos de vista diferentes, que eu nunca teria de outra forma. Ao mesmo tempo, jogar um FPS as vezes é muito bom, pois acaba com o stress, aguça também minha inteligencia ( já que é necessario tática ), e quem sabe até mesmo me faz pensar no que seria a visão de um soldado de verdade naquela situação. Lembremos que games também são diversão, e não apenas arte dura.

      Nós ( eu e a Lais ) não consideramos algo como arte apenas por participar de uma das formas consagradas de arte, e isso, mais uma vez, é a nossa opinião.

      Não é obvio o fato de o livro não ser feito exclusivamente para gamers antes de você começar a le-lo.

      A produção de jogos indie existe desde os anos 90, mas concordo que os exemplos que a Lais usou não existiam na epoca que o livro foi escrito. Porem, isso não exclui o fato de que livros que continuam a ser vendidos devem ser atualizados, e a ascenção dos jogos indie é um fato muito importante para passar batido dessa forma.

      O fato do autor explicar num blog o porque de faltar as referencias bibliograficas não corrige o erro de se fazer um produto que deveria se completar sozinho. A necessidade de acessar um local externo para obter informações que eram para fazer parte do produto final é um erro, mas, se a redução no numero de paginas era realmente necessária, ao menos um link para o blog mencionado ajudaria enormemente.

      Essa é uma postagem que eu escrevi sobre nossa opinião sobre o que é arte, e se os video games são arte ( mas por favor, não chame nossa opinião de imbecil dessa vez =p ): http://www.diariodeumagamer.com/2012/10/video-game-e-arte.html#more

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    2. (escrevi pensando que você é a Lais no começo, não ligue)

      Não disse que VOCÊ é imbecil, disse que a sua comparação foi de um simplismo imbecil e expliquei o porquê. Se me expressei mal, desculpe, juro que não tinha a intenção de te ofender como pessoa. E sim, eu sei que existem milhares de opiniões no mundo, o que não significa que elas não possam ser reformuladas, questionadas e afins com o tempo. Dá pra aprender assim, não concorda?

      E não, eu não disse que EU jogo coisas ~inteligentes~, disse "Como se jogar coisas ~inteligentes~ te fizessem melhor do que jogar FPS", ou seja, fui genérica na colocação, entende? E não disse que jogar as duas coisas são incompatíveis, falei isso como maneira de criticar o generalismo que você colocou ao se referir aos jogadores de COD (dando a entender que eles SÓ jogam isso e mais nada, ou só jogam coisas descerebradas; enfim, são totalmente planos e burros). Mais uma vez, desculpe se me expressei mal.

      "Porem, isso não exclui o fato de que livros que continuam a ser vendidos devem ser atualizados, e a ascenção dos jogos indie é um fato muito importante para passar batido dessa forma."

      Mas como isso poderia ser aplicado pra esse livro em específico? Ou você disse isso pensando em outros livros sobre o tema? É complicado exigir certos tipos de atualizações pra temas que são facilmente datáveis, como videogames. Com exceção, talvez, dos fatos históricos mais significativos que definiu os videogames como hoje, a formação dos seus respectivos gêneros e etc.

      "O fato do autor explicar num blog o porque de faltar as referencias bibliograficas não corrige o erro de se fazer um produto que deveria se completar sozinho"

      Não, não corrige. Mas pelo que dá pra entender, não foi algo totalmente culpa dele, foi uma decisão da editora. Por isso que achei relevante apontar um fato pra, ao menos, explicar uma falha do livro que poderia ser citada no post, mesmo que isso não resolva totalmente o problema.

      Guilherme, eu li seu post seguido do da Lais e embora não concorde totalmente com você, sua visão me pareceu mais razoável ao meu ver.

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    3. Entendo, generalismos são sempre ruins, e usados no momento errado podem gerar todo tipo de preconceito, mas nesse caso foi a forma encontrada para dizer o que queriamos. Achamos que ninguem pensaria que realmente acreditamos que jogadores de jogos X são melhores do que Y. Alias, um dos meus posts ja foi bombardeado por um fã de World of Warcraft que não quis aceitar minhas criticas ao game ( alguns eram apenas fatos, e nem mesmo opinião propria ), o que de certa forma confirma o estereotipo de fanboy de WoW tão divulgado na internet, ao mesmo tempo que eu ja fui jogador de WoW, e na epoca que jogava achava o game sensacional.

      Sobre as atualizações ao livro eu pensei o seguinte: Já que o livro trata especificamente da arte nos video games, fica muito dificil vender um livro que ignora o maior movimento de aproximação de artes e video games dos ultimos tempos, ousaria dizer até de toda a história dos games. Atualizações desse tipo seriam bem esporadicas, já que não é sempre que acontece algo assim.

      Devemos levar em conta o fato de que a editora é pequena ( caso seja ), e infelizmente dinheiro é curto e as coisas devem ser reduzidas para economizar, até por isso acho que só um link para o blog seria o suficiente. Podemos incluir a isso o fato de que talvez para atualizar o livro a editora não tenha dinheiro o suficiente. Raramente o mundo real encontra com o ideal heh.

      Muito obrigado por responder, assim tudo fica menos nebuloso e podemos fugir um pouco da impessoalidade da internet.

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    4. Sim, concordo que em algumas situações é mais difícil de resistir a tentação de generalismo, como nesse caso do WoW que você falou. Me sinto assim quando me deparo com babacas que não sabem se socializar no LoL ou nos MOBAS mais populares.

      De nada Guilherme! Me sinto mal por pensar em ter deixado algo mal explicado e espero que agora tudo já tenha se ajustado devidamente no seu lugar (=

      (also, precisa mesmo de CAPTCHA? as letrinhas do blogspot são muito ruins de ler >_>)

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    5. É verdade, nem me lembre das situações que ja passei com gamers centro-do-universo =p

      Nada mal explicado sobrou =)

      Ah, eu também odeio CAPTCHAs, e na verdade nem lembro como é o do blogspot ( ultimamente ando sem comentar em outros blogs por falta de tempo ), mas sei que alguns são realmente irritantes. Vou dar um jeito nisso.

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