sexta-feira, 2 de novembro de 2012

XCOM: Enemy Unknown

Kane: S.O.S.?
Dallas: I don't know.
Ripley: Human?
Dallas: Unknown.

 
          XCOM: Enemy Unknown, é mais uma seqüência para um clássico que já foi considerado ( e ainda é, por muitos ) o melhor game já criado. O fato de manterem a jogabilidade de turnos numa época que a maioria procura ação rápida e pouca estratégia, torna-o uma das poucas opções do tipo no mercado atual, o que lhe dá ainda mais brilho. Vamos ver do que XCOM: EU é feito!

 
 
 
          O mundo está sendo atacado por alienígenas. O ano é 2015. Não sabemos quem são eles, qual seu objetivo ou porquê estão fazendo isso ( porque podem, uai! ). Eis então que os países mais influentes do mundo se unem e criam o XCOM, um projeto secreto para interceptar os alienígenas, descobrir suas intenções e impedir qualquer que seja seu plano extra-terrestre maligno desalmado.
          Alienígenas são ótimos vilões para um game, pois não conhecemos nenhum no mundo real, logo eles podem ser qualquer coisa e possuírem qualquer tipo de comportamento. Não é a toa que o segundo nome do game é Enemy Unknown ( inimigo desconhecido ).

 
 
 
          Pra começar, XCOM: EU não é um simples jogo de estratégia em turnos, pois entre uma batalha e outra você vai para sua base subterrânea super secreta, no melhor estilo área 51 ( aquela base secreta em Nevada onde os EUA guardam ETs, ou não ). Lá você pode construir seu complexo anti-alienígena com geradores, laboratórios, radares e até salas de interrogação para nossos ( não tão amigáveis ) amiguinhos do espaço. Além de apenas escavar e construir, é aqui também que você recruta e dispensa soldados, produz equipamentos, seleciona habilidades novas, intercepta UFOs e organiza sua relação com os vários países que formam o conselho criador do XCOM. O design da base é bem legal, chamado de ant farm pelos desenvolvedores ( aqueles aquários finos com areia, onde formiguinhas cavam sua colônia e você pode acompanhar tudo ), permitindo você ver a base toda enquanto ela desce, desce e desce.
          Entre os países fundadores está o Brasil, e eu até já fiz uma missão em Fortaleza e outra em São Paulo, o que é bem interessante. Apesar disso, meus dois recrutas brazucas eram chamados Fernando Vega e Félix Sanchez... esses gringos...

 
 
 
          Cada país possui seu próprio nível de pânico, que vai aumentando caso você deixe de ir em missões dentro de seu território e também se você não construir um satélite em seu espaço aéreo para interceptar UFOs. Caso o nível de pânico chegue ao máximo, o país pode sair do conselho, e se você perder oito ou mais países, o projeto XCOM será cancelado, o que significa Game Over. Ainda não me acostumei com isso, e confesso que não consegui jogar sem perder pelo menos um ou dois países ( quem sabe é apenas minha "noobise" prestando contas... ).
          Depois de deixar tudo programado na sua base, você vai até o globo holográfico e começa a escanear atividade alienígena, o que faz os dias correrem até encontrar alguma coisa. As missões podem ser contra naves que estão sendo interceptadas pelos seus caças ( que você deve construir nos continentes onde possui satélites ), abduções que devem ser impedidas, resgates e missões da história ( são essas que te levam ao fim do game, aos poucos. Encare todas as outras como side quests aleatórias ).

 
Clique nas imagens para ampliar
 
 
          Quando você decide enviar soldados, o game te leva para o hangar, onde é possível escolher entre 4 a 6 recrutas ( dependendo das habilidades que já comprou ) e seus equipamentos. Logo depois uma cutscene mostra seu Skyranger ( navona de carregar tropas ) decolando, e uma tela com um pequeno resumo da missão aparece, visto de dentro da nave, com seus homens sendo transportados. É legal notar que o jogo é cheio de cutscenes para várias coisas, o que dá um tom maior de realismo e te deixa mais próximo da ação, seja na hora da batalha ou enquanto está na base.

 
 
 
          A parte principal do game, as batalhas, são bem interessantes. Você começa onde seu Skyranger pousou. Pode ser numa área urbana, numa floresta ou ainda em bases inimigas, sempre bem variadas ( apesar de inevitavelmente começar a se repetir ). Os humanos são sempre os primeiros a jogar. Cuidado aqui é a chave, pois se os seus soldados ficarem expostos no meio de áreas abertas, serão mortos rapidamente e sem piedade ao encontrarem alienígenas. Para isso existe o sistema de cover, que se divide em nenhum, médio ou total ( um para cada direção, o que significa que você pode ser flanqueado, ou flanquear ).
          Cada soldado pode fazer um movimento e uma ação ( o que inclui usar itens, atirar ou outras habilidades ) ou dois movimentos. Mesmo sem ver onde estão os alienígenas, o jogo demonstra de onde vem barulhos suspeitos com pequenas ondas sonoras, que podem ser vistas e te orientar, um sistema que eu achei bem útil e inteligente ( assim você não corre o risco de ficar horas andando pelo mapa atrás de um ETzinho desgarrado ).

 
 
 
          Além de usar o sistema de cover por simples proteção, deixar seus soldados morrer significa morte de verdade, pois ele não volta mais, e você perde seus itens e habilidades, já que eles ganham experiência e evoluem. Outra coisa que se deve levar em conta é que eles é que escolhem suas próprias classes ( Heavy, Assault, Support e Sniper ), e deixar seu único Support ou Sniper com boas habilidades morrer é muito triste ( além de pouco estratégico =p ).
          Existem ainda muitos outros detalhes no game que eu não mencionei, já que ele é bem complexo, apesar de possuir uma jogabilidade simples, mas deixo isso pra você descobrir quando jogar. Se você gosta de jogos de estratégia por turnos, e sente saudade, assim como eu, da época que eles eram mais comuns ( cade os nerds nos games, sumiram? =p ), vai gostar de XCOM: Enemy Unknown, e se você não conhece muitos jogos do gênero, pode também acabar gostando, já que é um jogo muito bem acabado, apesar dos bugs ( que inevitavelmente serão concertados, espero ).

 
          Caramba, ficou grande a postagem! Deixem as dúvidas e comentários abaixo, e até mais!

 

Um comentário:

  1. Eu estou jogando, e confesso que logo no início do game, já me viciei haha! Gostei do seu texto e de suas dicas (pelo menos pra mim foram dicas :D) e eu pensei que se eu deixasse algum país em um estado crítico - em vermelho - isso afetaria gravemente minha gameplay e teria ter que começar de novo. Eu acho que sou perfeccionista sei lá haha. Desde já valeu, e até mais.

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